quinta-feira, 7 de julho de 2011

Chanel - Alta Costura Fall 11/12

Chanel é sempre Chanel. E a colecção de Alta Costura de ontem foi mais um grito aos céus a evocar o lema. Um Grand Palais transformado na Place Vêndome e um arranha-céus cintilante (ao centro) que no topo tinha a figura de Coco Chanel foram o suficiente para consolar a vista, mal nós sabíamos que o melhor estava para vir.

Três ingredientes de excelência: elegância, sedução e muito tweed. Foram o necessário para mais um grande sucesso. Sucesso esse que tem muito a ver com reinterpretação do grande icon da casa chanel o clássico casaco em tweed. E desta vez Karl reinterpretou o de dois modos diferentes. Numa vertente mais recta e noutra onde as curvas da mulher saem mais realçadas, tudo isto complementado com o encanto de botões (que mais pareciam alta joalharia) cheios de brilho e pormenor. Esta estação não são as mulheres que usam jóias são as peças de roupa, pelo menos foi a sensação que o desfile me deu. A estas versões do must-have mais presente nas lista de must-have de todas as estações juntaram-se saias lápis e botas altas. Toda esta panóplia de elegância foi feita predominantemente em tons neutros (note-se: preto, cinza, branco e azul navy), excepção para o modelo em rosa begónia que fez muitos queixos cair.




Para além disto, surgiram inúmeros vestidos rectos a baixo dos joelhos com diversos decotes quer no peito quer nas costas dentro da mesma palete de cores e com mais uma excepção para um vestido no mesmo tom de rosa. A tornar os vestidos verdadeiras obras de Haute Couturre estavam um sem número de pormenores que faziam destes não simples vestidos mas verdadeiras obras de arte (nisto incluem-se os brilhos, folhos e plumas ).





Todo isto foi apimentado com os chapéus (em tweed) e as vendas em renda que as manequins tinham nos olhos. Por fim a tradicional manequim vestida de noiva. Desta vez coube a Saskia de Brauw esse privilégio. No final o Grand Palais ficou as escuras e de repente vêm-se pequenas luzes a caminhar em direcção a passarela. Eram stilletos com luzes incorporadas que se passeavam nos pés das manequins. Chegado o final Lagerfeld agradece e finda a batalha entre o silhueta recta e a curvilínea.


R.Z.M.

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