A Vogue Portugal de Outubro chegou às bancas á cerca de duas semanas e o primeiro impacto foi do pior que podia ter acontecido. A capa escolhida para esta edição foi uma das piores capas de sempre na história da revista (medonho é um dos adjectivos), o que me surpreendeu uma vez que a capa de Setembro estava fabulosa! No entanto, uma revista não se julga pela capa e eu concordo plenamente. A entrevista a Peter Dundas está muito bem escrita. “Alta Voltagem” transmitiu-os muito daquilo que é e foi o trabalho e o espírito que o designer implementou na Emilio Pucci. “A idade da Inocência?” foi também escrito por Manuel Arnaut, e a altura que escolheu para desmistificar esta ideia de que a moda não tem idade não podia ter sido mais acertada. O especial acessórios estaria óptimo, se não estivéssemos nós em crise. Mas como estamos! Não me parece que gastar 500 euros numa mala seja pacífico para todas as carteiras. A sessão fotográfica assim como o artigo “A meio caminho” pôs-nos a par sobre a medida da estação o “Midi” de uma forma agradável. “Mulheres em Sangue” foi o melhor desta edição. A entrevista às protagonistas do filme “Sangue do meu Sangue” de João Canijo tornou-se num dos melhores textos da revista, a perícia de Miguel Somsem fez-se notar. Esperemos que Miguel se torne um colaborador mais assíduo da revista.
R.Z.M.
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